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Sistema ADS-B na Bacia de Campos

Atualizado: 10 de abr. de 2023

A Bacia Petrolífera de Campos foi o primeiro espaço aéreo brasileiro onde foi implantado 100% o sistema ADS-B. Funcionou como um laboratório para a implantação em outras partes do espaço aéreo do País. Para voar lá, as aeronaves devem possuir este equipamento instalado à bordo.



Mas, o que vem a ser ADS-B? O sistema ADS-B (Automatic Dependent Surveillance – Broadcast) é a maior evolução de um Sistema de Vigilância de Tráfego Aéreo.

Automatic – está sempre ligado e não requer intervenção do operador. Dependent – depende de dados providos pela aeronave para vigilância. Surveillance – fornece dados de vigilância similares aos do radar secundário. Broadcast – Transmite continuamente a posição da aeronave e outros dados para qualquer aeronave, ou estação terrestre equipada para receber os sinais ADS-B.



O ADS-B oferece melhorias operacionais significativas em relação aos conhecidos sistemas Trasnponder (radar secundário), como maior consciência situacional para pilotos e controladores. As operações no ar e na superfície são mais seguras pela melhor precisão de monitoramento, taxa de atualização e informações de intenção – tudo por uma fração do custo dos sistemas de vigilância tradicionais.


Uma estação de vigilância ADS-B é extremamente mais simples do que as estações de radar secundário ATCRBS (Air Traffic Control Radar Beacon System). Enquanto sistemas ATCRBS utilizam grandes antenas giratórias acopladas a um potente amplificador de RF, os sistemas ADS-B utilizam uma pequena antena de recepção acoplado à um receptor que cabe na palma da mão.


Para as funções rotineiras de Controle de Tráfego Aéreo, os sistemas ADS-B estão substituindo a maioria dos Radares de Vigilância de Superfície do Mundo (SSR’s)…

ADS-B na Bacia de Campos



A Bacia Petrolífera de Campos é a região marítima onde está localizada a maioria das plataformas de petróleo e gás, local com grande movimentação de helicópteros. Porém, como os helicópteros voam em baixa altitude na região, o controle do tráfego aéreo na maior parte da área oceânica era baseado em procedimentos não-radar, o que reduzia significativamente a capacidade de controle do espaço aéreo e a eficiência das operações aéreas, sobretudo para operações sob regras de voo por instrumento (IFR).


A implantação do Sistema ADS-B na Bacia de Campos foi um grande avanço para a segurança aérea do país. Operacionalmente, para a Petrobrás e para as outras empresas petrolíferas, bem como, para as empresas de táxi aéreo naquela região, foi um ganho enorme, tanto para a qualidade quanto para a segurança da operação.


O emprego do Sistema ADS-B na Bacia de Campos possibilitou o acompanhamento do voo de aeronaves em baixa altitude na região oceânica e disponibilizou melhores trajetórias e perfis de voo de interesse das empresas petrolíferas, proporcionando melhores condições de segurança e de gerenciamento do tráfego aéreo na região.


A tecnologia ADS-B complementa o sistema de vigilância por radares já existente, proporcionando a cobertura e identificação das aeronaves em uma distância e altitude que os sistemas convencionais de radares não conseguem fazer. Permite que o sistema transmita mais informações entre a aeronave e órgão de controle, com uma frequência de atualização de dados muito maior. O controlador de voo, em muitas ocasiões, nem precisa falar.


O Sistema ADS-B emprega estações distribuídas no continente e nas plataformas de petróleo e gás, em quantidade suficiente para a cobertura necessária ao serviço de tráfego aéreo.


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