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Tripulantes Pernoitam em Aldeia Indígena

Um helicóptero do Exército Brasileiro, o EB 1034, um HA-1 (Esquilo), do batalhão de Aviação do Exército sediado em Manaus, realizava um voo de Sena Madureira para Cruzeiro do Sul, duas cidades do estado do Acre. Após aproximadamente uma hora de voo, a tripulação enfrentou uma pequena pane, quando houve o acendimento da luz indicadora de pré-entupimento do filtro de combustível. Tendo em vista não ser possível o prosseguimento do voo em tais condições, houve a necessidade da realização de um pouso de precaução na região de selva. Por sorte, após dois minutos do acendimento da luz, foi sobrevoada uma aldeia indígena, onde foi possível pousar e sanar a pane. Era a aldeia conhecida por INVIRA.



Realizada a troca do filtro de combustível, a tripulação prosseguiu no voo com destino a Cruzeiro do Sul. Com cerca de quarenta minutos de voo e com a visibilidade já um pouco reduzida, foi observada uma grande formação meteorológica na forma de "paredão", muito comum naquela região, que impossibilitava o prosseguimento do voo.. A tripulação decidiu, então, procurar um local de pouso na selva, uma vez que a aeronave não tinha mais autonomia para retornar até a aldeia INVIRA, onde haviam pousado anteriormente.



Margeando o rio Tarauacá, os pilotos encontraram uma praia que permitia o toque da aeronave e, quando da realização do circuito de tráfego para o pouso, avistaram uma comunidade indígena. Executado o contato rádio com o controle de tráfego aéreo para informar do pouso e pernoite na selva, a tripulação pousou a aeronave. Após o corte do motor, os tripulantes procuraram o "capitão" da aldeia Praia do Carapanã e solicitaram autorização para o pernoite, o que rapidamente foi autorizado. Ato contínuo, os militares montaram as suas redes de selva próximas da aeronave e pernoitaram em meio aos indígenas da comunidade.



No dia seguinte, quando as condições meteorológicas melhoraram, a tripulação da 1034 continuou o voo e pousou com segurança no aeródromo de Cruzeiro do Sul. O episódio mostrou que voar na Amazônia ainda é uma opção de coragem e determinação. Mostrou, também, o respeito e a admiração dos índios da Amazônia para com os integrantes do Exército Brasileiro.

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